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Ano da Fé

Ano da Fé
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sexta-feira, 29 de julho de 2011

CITAÇÃO DO MÊS

"Amar a Deus é maior do que conhecê-l'O"

S. Tomás de Aquino

domingo, 24 de julho de 2011

UMA CULTURA DE TRANSGRESSÃO É UMA CULTURA DE MORTE

In memoriam. Que, nos seus últimos momentos, tenha podido encontrar Deus... e, com Ele, a fé, o amor e, sobretudo, a esperança que jamais encontrou em vida...

Isto, pois, deve servir-nos de advertência. Em primeiro lugar: uma Cultura de Transgressão é, em si própria, uma Cultura da Morte. Em segundo lugar, o cristão tem o dever de espalhar o Evangelho, não como uma pedra que possa lançar aos seus irmãos pecadores para satisfazer o seu orgulho farisaico... mas como uma obra de Misericórdia para com o irmão pecador, para o salvar desta mesma Cultura de Transgressão que leva à Morte.


TIVE SEDE E DESTES-ME DE BEBER...



A República do Sudão do Sul é a mais recente nação e a mais jovem democracia do Mundo. Declarou independência em 09 de Julho de 2011, tendo sido reconhecida pela ONU em 14 de Julho.

Tratou-se de um processo de transição pacífico, no contexto de décadas e décadas de guerras, deslocações de refugiados e perseguições étnicas e religiosas. Entre os perseguidos encontra-se uma minoria significativa e influente de irmãos e irmãs de Catolicismo.

Também da parte do Catolicismo, temos a presença no terreno de várias ONG's. E ainda bem, uma vez que o Sudão do Sul é um dos países mais pobres e com piores condições de saúde do Mundo.

Uma dessas ONG's é precisamente a DigDeep Water, que luta por melhorar ao máximo a acessibilidade à água potável dos povos que a não possuem. E os seus esforços iniciais vão começar, precisamente, no Sudão do Sul.

Para quem quiser cumprir esta obra de misericórdia, aqui está o site onde se podem enviar as doações.
Jesus Cristo e a Samaritana no poço
Séc. XVIII

terça-feira, 12 de julho de 2011

ACÇÃO DE GRAÇAS

Senhor, eu agradeço-Te...

Senhor, eu agradeço-Te por todos os teus dons, sem os quais eu não existiria, não viveria, não sobreviveria, não seria livre e não seria capaz de procurar a felicidade...
     ... Mas quero hoje agradecer-Te especialmente pelos dons que tantas vezes esqueço.

Senhor, eu agradeço-Te pelos sofrimentos que já me deste...
     ... Porque me ajudaram a perceber melhor como foi grande o Teu Amor na Cruz.

Senhor, eu agradeço-Te pelas dores que alguma vez me afligiram o coração...
     ... Porque me tornaram mais forte para viver a Vida que me deste da melhor forma.

Senhor, eu agradeço-Te pelas humilhações da vida...
     ... Porque me tornaram pequenino e humilde como Tu.

Senhor, eu agradeço-Te pela tristeza...
     ... Porque me tornará mais doce a alegria.

Senhor, eu agradeço-Te pelas noites de solidão desfeitas em lágrimas...
     ... Porque me fizeram ver que eu, sozinho, nada sou.

Senhor, eu agradeço-Te por todas as vezes em que a incompreensão dos outros me olhou como se eu fosse um monstro...
     ... Porque assim pude purificar os meus próprios olhos da trave que me cegava.

Senhor, eu agradeço-Te por todas as vezes em que estendi a mão da Doutrina e da Verdade aos meus irmãos para os ajudar e eles me rejeitaram...
     ... Porque me deste a Esperança de que, por muitas rejeições que eu Te faça, Tu estarás sempre lá para me ajudar e não para me condenar.

Senhor, eu agradeço-Te pelos fracassos e pela impotência diante de tantos males...
     ... Porque me fizeram ver que o importante não são os resultados, mas o esforço e o empenho que se colocam em todas as nossas acções.

Senhor, eu agradeço-Te sempre que falharam os meus projectos mais grandiosos...
     ... Porque assim pude ver que as coisas mais valiosas são as mais pequenas.


Senhor, eu agradeço-Te pelos dias infindáveis que me fizeste esperar no deserto...
     ... Porque deram-me paciência.

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Senhor, eu agradeço-Te pelas lições de Vida mais difíceis...
     ... Porque mas ensinaste mesmo quando eu não as queria.

Senhor, eu agradeço-Te pelas vezes em que deixaste que o meu pecado me conquistasse...
     ... Porque assim, jamais me vangloriarei diante dos meus irmãos.

E Senhor, agradeço-Te porque sempre que o pecado me conquistou, me terdes dado a graça do arrependimento...
     ... E a redenção que vem com ela.

Senhor, eu agradeço-Te pela minha cruz...
     ... Senão não teria parte na Vossa Gloriosa Ressurreição.

Senhor, eu agradeço-Te por me terdes dado a experimentar o Amor, mesmo quando ele me doeu até às profundezas das minhas entranhas...
     ... Mesmo assim, nunca houve nada mais sublime que tivésseis dado a um mero mortal.

Senhor, eu agradeço-Te...

Mas, Senhor, apesar da benignidade destes vossos dons, permiti-me, por favor, pedir-Vos: lembrai-Vos sempre, sempre, sempre da minha fragilidade. Imploro-Vos, sede paciente e gentil porque me fizeste de pó e carne, mas tão sedento de Amor e de infinito. Secai as minhas lágrimas. Consolai-me nas aflições, como a mãe que anima o filho. Abrigai-me à sombra das vossas asas, como a galinha faz com os pintainhos. Levai-me no Vosso regaço, onde possa ficar sossegado como criança de colo. Estai sempre ao meu lado e à minha frente... e nada me faltará.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

COMO PODEM SER TÃO CRUÉIS?


Justificam-no com a opinião de que Portugal não consiga melhorar a sua situação económica sem um novo pedido de ajuda financeira, apesar de não haver uma única razão válida que sustente essa opinião.

Nas últimas semanas, o país correu com os políticos corruptos e aldrabões que destruíram a nossa credibilidade no exterior com as suas manigâncias estatísticas e gastos faraónicos. O Povo votou nos políticos que se apresentavam como paladinos contra o despesismo, a mediocridade e o laissez-faire. Aceitamos docilmente as imposições da Troika. Aceitamos todas as medidas de austeridade, sem prometer grandes lutas na rua. Aceitamos reduções abusivas na nossa legitimíssima soberania nacional por parte de países e potentados estrangeiros, como a Alemanha e a UE. Não demos qualquer sinal de nos querermos desviar do caminho que nos educaria à frugalidade que, finalmente, nos salvaria da crise económica em que nos vimos mergulhados...

E estes senhores, burocratas tresandando a mofo de escritório, ignorantes das realidades com que brincam, atrevem-se (ATREVEM-SE!) a fazer-nos algo tão cruel?

Não sabem que, ao fazerem uma coisa destas, estão a assustar os investidores que poderiam ajudar Portugal a sair da crise? Não vêm que estão a alimentar um ciclo vicioso, pois que, sem investimento, a crise agrava-se, o que diminui ainda mais a confiança do mercado? E, da nossa parte, que fizemos nós para merecer tamanha desconsideração, tamanha falta de confiança? Não temos feito tudo o que eles nos mandaram?

Como se atrevem, meus senhores, a chamar "lixo" a um país? A chamar "lixo" a um Povo? Chamar "lixo" a pessoas (PESSOAS!). Pessoas com famílias, pessoas com sonhos, pessoas com sentimentos, pessoas com sorrisos, pessoas com amores, pessoas caramba! Pessoas com uma alma única e irrepetível, criada à imagem e semelhança de Deus, uma alma profundamente amada pelo Nosso Criador!!! "Lixo"?! Como se atrevem? Como podem ser tão cruéis?


Da boca do Verdadeira Juiz:
"Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós"
Mt 7:1-2

Pois bem, eu digo-vos, a vós que chamais "lixo" àqueles que têm a sua vida dependente de vós... vós é que sois lixo! Porque vós sois dispensáveis, tal como todo o lixo! Basta que os mercados comecem a perceber que não precisam de vós para nada! Que as nações se libertem do jugo psicológico que exerceis sobre elas, para perceberem como são inúteis estas tais agências de rating! 

Mas, para isso, era preciso que houvesse uma conversão de corações! Era preciso que os mercados percebessem que não estão divorciados da sociedade, mas que o bem-estar económico dos próprios mercados está dependente do bem-estar da sociedade, das famílias, das nações! Que os mercados não estivessem apenas voltados para o lucro cego, ao ponto de investirem sem escrúpulos nas mãos-de-obra escravizadas da China e de outros países não desenvolvidos, apenas porque produzem mais barato! Porque há custos humanos que são infinitamente mais pesados do que qualquer poupança monetária, pois que não há dinheiro nenhum que valha a transformação da Pessoa Humana numa máquina de produção!

Então, poderiam os mercados retornar à sua simbiose com as sociedades e viverem em harmonia com elas. E os mercados produziriam riqueza para as sociedades e as sociedades produziriam riqueza para os mercados. E os mercados, então, não teriam de gastar milhões em egos inchados e inúteis como os da Moody's! 



Célebre discurso de Charles Chaplin no filme "The Great Dictator",
interpretando um judeu que se infiltra num comício de nazis disfarçado de Hitler

domingo, 3 de julho de 2011

O NEOCONSERVADORISMO EM NOME DA GESTÃO (um mundo onde falta alternativa e criatividade)

Tirado daqui

«Num mundo globalizado, tudo tende a ser estandardizado.
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As diferenças esbatem-se. O nivelamento impõe-se.
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Sucede que este mundo globalizado é visto, acima de tudo, como um mercado.
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Não espanta que, num mundo assim, domine a gestão e predomine a ideologia neoconservadora.
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As consequências já se fazem sentir, por vezes, de forma dolorosa.
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A lógica do mercado não abre grande espaço à alternativa nem fomenta a criatividade.
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O objectivo supremo do mercado é o lucro. Tudo o mais é sacrificado a este desígnio.
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Ainda que, inicialmente, a contragosto, a maioria dos cidadãos tende a entrar neste jogo. O problema é que os mesmos cidadãos são as vítimas de todo este processo.
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As regras da gestão, que são adoptadas nas empresas e na governação, destacam a liquedez e ambicionanm o lucro.
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Não há alternativa e não se nota criatividade.
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Enquanto a liquidez não chega e o lucro não vem, aplica-se a mesma receita: austeridade, subida de impostos, corte nos salários, despedimentos.
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Não há qualquer criatividade. Até os mais notáveis académicos subscrevem esta opção.
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Para a semana, anunciam-se medidas que, pelo que é dito, vão mais além daquilo que foi preceituado pela troika.
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Tal intenção fez, aliás, com que o Primeiro-Ministro fosse muito bem recebido na Cimeira Europeia.
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Sucede que tais medidas passam, provavelmente, pela queda de mais 70 mil pessoas no desemprego.
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Outro (preocupante) sinal. O importante é causar boa impressão na Europa.
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Os votos vêm dos portugueses. O dinheiro, porém, chega da Europa.
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Governa-se em Portugal. Mas o pensamento está na Europa.
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Todos parecem aplaudir. Não há, asseguram, outro caminho.
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Eis, pois, o neoconservadorismo ditado pelas regras da gestão.
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É importante que os cientistas, de qualquer ramo, leiam os clássicos e cultivem as humanidades.
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As coisas são mais complexas do que parecem. Não há uma única solução. E é sempre possível deitar mão à criatividade.
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O impulso pela justiça e pela solidariedade é capaz de fazer os milagres que nem a mais excelsa gestão imagina.»